quarta-feira, 25 de abril de 2012

Vereador denuncia possível fraude no Plebiscito do Pará


O vereador Reginaldo Campos (PSB), na sessão plenária do Poder Legislativo desta segunda-feira, 23/04, usando a Tribuna, denunciou possível fraude no plebiscito realizado ano passado (2011), que objetivava a criação dos Estados de Tapajós e Carajás.

Reginaldo disse que depois de ter tido acesso a um documento, está preocupado com a lisura do processo eleitoral no plebiscito realizado no Pará.

“No meu entendimento, não houve um processo transparente, houve omissão para a sociedade, dos problemas que estavam ocorrendo durante o período do plebiscito e é bom que o TRE e TSE se manifestem sobre esse assunto. Estamos formalizando denúncia sobre o fato ao Ministério Público Federal, para que o órgão possa investigar, ter acesso a esse documento, que esperamos seja verídico, não temos 100% de segurança”, informou o Vereador.
Reginaldo Campos conta que o documento que trás à tona possível fraude no plebiscito, lhe foi repassado por uma pessoa de Brasília, através de equipamento eletrônico, que em seu entendimento dava para perceber a veracidade do documento, do técnico do TRE/Pará, informando ao TSE várias irregularidades, que estariam acontecendo durante o período do plebiscito.
“Um dos assuntos o próprio técnico dizia que não podia falar tudo o que estava acontecendo, porque poderia ser anulada a eleição no Pará. Esse documento precisar vir à tona, para que a população do Pará possa ter certeza que votou com segurança ou não. No momento eu estou me sentindo enganado e gostaria que o Ministério Público Federal se manifestasse com relação a essa investigação e antes disso o TRE/Pará e TSE possam fazer a mesma coisa”, solicitou Campos.
O Vereador do PSB relata as possíveis irregularidades ocorridas no plebiscito. “Entre elas, os deficientes visuais estavam correndo risco de votar sim e ouvir o não. Há informações, também, de várias urnas não terem sido carregadas com o devido sistema, em alguns casos quem votada pro sim os votos eram computados para o não. Houve essa informação dos técnicos de dentro do TRE nesse diálogo para o TSE. Gostaríamos de saber se realmente houve isso e se houve que o TER e TSE esclareçam a lisura do processo eleitoral no Pará, com relação ao plebiscito”, cobra Reginaldo Campos.


Fonte: RG 15/O Impacto e JB Colares

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