O vereador
Reginaldo Campos (PSB), na sessão plenária do Poder Legislativo desta
segunda-feira, 23/04, usando a Tribuna, denunciou possível fraude no
plebiscito realizado ano passado (2011), que objetivava a criação dos
Estados de Tapajós e Carajás.
Reginaldo disse
que depois de ter tido acesso a um documento, está preocupado com a
lisura do processo eleitoral no plebiscito realizado no Pará.
“No meu
entendimento, não houve um processo transparente, houve omissão para a
sociedade, dos problemas que estavam ocorrendo durante o período do
plebiscito e é bom que o TRE e TSE se manifestem sobre esse assunto.
Estamos formalizando denúncia sobre o fato ao Ministério Público
Federal, para que o órgão possa investigar, ter acesso a esse
documento, que esperamos seja verídico, não temos 100% de segurança”,
informou o Vereador.
Reginaldo Campos
conta que o documento que trás à tona possível fraude no plebiscito,
lhe foi repassado por uma pessoa de Brasília, através de equipamento
eletrônico, que em seu entendimento dava para perceber a veracidade do
documento, do técnico do TRE/Pará, informando ao TSE várias
irregularidades, que estariam acontecendo durante o período do
plebiscito.
“Um dos assuntos
o próprio técnico dizia que não podia falar tudo o que estava
acontecendo, porque poderia ser anulada a eleição no Pará. Esse
documento precisar vir à tona, para que a população do Pará possa ter
certeza que votou com segurança ou não. No momento eu estou me sentindo
enganado e gostaria que o Ministério Público Federal se manifestasse
com relação a essa investigação e antes disso o TRE/Pará e TSE possam
fazer a mesma coisa”, solicitou Campos.
O Vereador do
PSB relata as possíveis irregularidades ocorridas no plebiscito. “Entre
elas, os deficientes visuais estavam correndo risco de votar sim e
ouvir o não. Há informações, também, de várias urnas não terem sido
carregadas com o devido sistema, em alguns casos quem votada pro sim os
votos eram computados para o não. Houve essa informação dos técnicos de
dentro do TRE nesse diálogo para o TSE. Gostaríamos de saber se
realmente houve isso e se houve que o TER e TSE esclareçam a lisura do
processo eleitoral no Pará, com relação ao plebiscito”, cobra Reginaldo
Campos.
Fonte: RG 15/O Impacto e JB Colares
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