A morte de pelo menos 34 mineiros durante confronto com policiais levou
hoje (17) a comissária nacional da Polícia da África do Sul, Riah
Phiyega, a sair em defesa dos agentes. Segundo ela, os policiais agiram
em legítima defesa. Pelo menos 78 trabalhadores ficaram feridos.Veja vídeo com a execução:
Há uma semana, os trabalhadores da Mina de Lonim, no Noroeste da África
do Sul, estão em greve. Eles reivindicam aumento de 12% dos salários e
melhoria nas condições de trabalho. O ataque contra os mineiros em greve
na quinta-feira (16) foi o episódio mais violento no país desde o fim
do regime de segregação racial, o apartheid extinto em 1994.
As emissoras de televisão reproduzem imagens do tiroteio, dos mineiros
armados com paus e ferros tentando reagir aos policiais armados de
revólveres, fuzis e metralhadoras. O Presidente Jacob Zuma orientou,
segundo informações não confirmadas, as autoridades da região de
Marikana, onde ocorreu a tragédia, a tomar medidas drásticas para pôr
fim à violência.
De acordo com a comissária da Polícia, os policiais foram obrigados a
usar armas, depois de terem utilizado barreiras de arame farpado e balas
de borracha, além de canhões de água. Riah Phiyega disse que no total
foram detidos 279 mineiros, antes e depois do tiroteio, por suspeitas de
furto, agressão e até homicídio. Segundo ela, um dos presos estava com
arma de fogo. *Com informações da agência pública de notícias de
Portugal, Lusa
Fonte texto: Renata Giraldi: Repórter da Agência Brasil Brasília -
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