quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Barbaridade: Mulher drogada mata criança com três terçadadas em Aurora do Pará!!!



Um misto de pesar e revolta envolveram o município de Aurora do Pará, quando se descobriu que Marilene Moreira de Souza, 44 anos, matou com três golpes de terçado, sem qualquer motivo, Vitor Junior Santos dos Santos, uma criança de apenas seis anos de idade, que se preparava para ir à escola, na rua do Lago, bairro Vila Nova.
Marilene seria viciada em drogas, e costumava ficar agressiva após consumí-las, segundo a comunidade, e num desses acessos teria tirado a vida do garoto. Menos de meia hora depois ela foi detida numa ação conjunta entre as polícias Militar e Civil, quando ela tentava se esconder dentro de uma fazenda.

Cerca de 500 pessoas aglutinaram-se em frente à Delegacia de Polícia de Aurora para tentarem fazer justiça com as próprias mãos. Apesar da revolta coletiva, o clima estava estável até a chegada de Ângelo Marcos dos Santos, 36 anos (pai da criança) à delegacia, compreensivelmente revoltado. A partir daí, a comunidade começou a exigir que a polícia trouxesse Marilene para fora. Foi preciso uma ação mais incisiva do Grupamento Tático da Polícia Militar para dispersar a comunidade.

A dona de casa Zinalda Morais Souza, 26 alegou que a polícia exagerou na forma de agir. “Eu recebi uma bala de borracha na coxa esquerda. Mas teve gente que quase teve a mão decepada com a explosão da bomba (de gás lacrimogêneo). Um senhor de 80 anos recebeu uma bomba no peito”, denunciou.
O tenente Joacir, do 1º Pelotão do 19º BPM de Paragominas explicou que é natural haver escoriações numa ação como essa, mas que a polícia agiu de forma proporcional à revolta da comunidade. “Nós estávamos sentindo a mesma revolta da comunidade, mas da feita que prendemos a mulher ela estava sob nossa custódia. Era nosso dever resguardar a integridade física dela”, argumentou.
Golpes acertaram no rosto e na nuca.

A dona de casa Maria de Fátima dos Santos, 26 anos, já tinha arrumado o filho Vítor para ir à escola e se adiantou para saber se haveria reunião. No momento em que chegava lá, sem que pudesse saber, a corrente da bicicleta do filho havia caído e ele havia descido para ajeitá-la, quando foi, segundo testemunhas, surpreendido pelo primeiro golpe de terçado vindo de trás, aplicado contra o lado direito do rosto. A criança correu gritando, mas foi perseguida por Marilene, que ainda o atingiu na cabeça e na nuca.

Nesse momento, o funcionário público Jailson da Silva, 42 anos, se aproximou gritando pra que ela se afastasse. Ela ainda chegou a ameaçá-lo e tentou correr para tentar acertar outras crianças antes de finalmente fugir. “Eu coloquei o menino na garupa da minha moto e o levei ao hospital. Mas ainda no caminho ele morreu em meus braços”, lembrou.

Segundo Jailson, Marilene seria uma daquelas pessoas que deixam as crianças assustadas ao se aproximar. “Toda vez que ela fumava maconha ficava muito agressiva. Uma vez ela chegou a jogar, do nada, pedra na igreja. Chegaram a dizer que ela tinha problemas mentais, mas eu faço o deslocamento de pacientes para a psiquiatria há 16 anos e ela nunca foi. Então, ela não era doente. Era a maconha que a deixava assim”, completou.

Vitor era o segundo dos três filhos de Ângelo e Maria. Eles costumavam recomendar aos filhos que nunca mexessem com Marilene, para evitar problemas. A acusada, por sua vez, nada falou sobre o crime. Até o fechamento dessa edição eles aguardaram na casa do pai dela a chegada do corpo do menino depois que voltasse de Paragominas após ter sido feita a exumação.

Enquanto isso, pelos corredores, pela rua e pela internet, circulavam imagens dos cortes profundos sofridos por Vitor. A imagem veiculada talvez não dê a real dimensão do que de fato aconteceu, mas as lágrimas nos olhos dos irmãos e da mãe e o choro de desespero do pai certamente davam conta disso.

Fonte: Diário do Pará

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